Malefícios do cigarro
Para o fumante
Não
há dúvidas. O fumante é o maior prejudicado por seu hábito. Em média,
ele vive dez anos a menos que um não-fumante. As substâncias
introduzidas no organismo pelo cigarro causam danos imediatos e
acumulados, prejudicando a saúde global do indivíduo e elevando os
riscos de desenvolvimento de diversas doenças. Quanto mais cedo se dá o
início do uso de drogas, maior a chance de o indivíduo tornar-se um
usuário regular e apresentar problemas decorrentes desse uso, na
infância e adolescência, com o cérebro ainda imaturo, maior é a
probabilidade de ocorrerem atrasos no desenvolvimento e prejuízos
cognitivos, com suas respectivas repercussões. A lista de males é
extensa e assusta. Mas cada item é também um bom motivo para a decisão
de largar o cigarro. Quanto mais cedo o tabagismo for abandonado, maior o
ganho de saúde.
Fumar provoca:
- Vaso constrição e redução do fluxo de sangue nos tecidos.
- Lesão da camada celular interna dos vasos (endotélio).
- Redução do colesterol bom (HDL).
- Redução da liberação de oxigênio para os tecidos.
- Aumento da acidez do estômago.
- Irritação e inflamação de olhos, garganta e vias aéreas.
- Aumento da produção de radicais livres que lesam as células.
- Aceleração da arteriosclerose.
Fumar aumenta:
- a pressão arterial;
- a frequência cardíaca;
- o risco de doenças das coronárias, como angina do peito e infarto do miocárdio;
- em três vezes o risco de morte por infarto em homens com menos de 55 anos;
- em dez vezes o risco de tromboembolia venosa e infarto em mulheres que tomam anticoncepcionais;
- o risco de má circulação nas pernas;
- o risco de impotência sexual.
Doenças cerebrovasculares
Fumar triplica o risco de derrame cerebral (acidente vascular cerebral), sendo responsável por 25% das ocorrências da doença.
Câncer
O cigarro contém mais de 40 substâncias cancerígenas que aumentam o risco de câncer:
- de boca, faringe, laringe e traqueia;
- de pulmões – risco dez a vinte vezes maior do que o do não-fumante;
- de esôfago, estômago, rins, bexiga e colo de útero, entre outros.
Doenças respiratórias
- As substâncias presentes na fumaça do cigarro agridem os cílios das
vias aéreas, dificultando a eliminação de muco e catarro, essencial para
o bom funcionamento dessas vias. Além disso, com a idade, o fumo
contribui para a queda da capacidade respiratória e para o aparecimento
de outros problemas, como:
- tosse, chiado e falta de ar;
- bronquite crônica e enfisema (DPOC) – o fumo é responsável por 90% dos casos e aumenta o risco de incidência em dez vezes;
- distúrbios da voz e rouquidão;
- infecções das vias respiratórias e crise de asma.
Pele
Fumar aumenta o risco de rugas prematuras e de celulite e interfere na cicatrização de feridas cirúrgicas.
E fumar ainda...
- Prejudica o tratamento de doenças, como gastrite, úlcera péptica,
esofagite de refluxo, angina, insuficiência cardíaca, bronquite,
enfisema e asma.
- Aumenta complicações pós–operatórias, especialmente em idosos,
obesos e pacientes em tratamento de doenças cardíacas ou respiratórias.
- Inflama gengivas, escurece os dentes e causa mau hálito.
- Aumenta o risco de catarata.
Para as mulheres, fumar:
- Aumenta o risco de osteoporose, especialmente após a menopausa.
- Aumenta o risco de infertilidade.
- Aumenta em 39% as chances de desenvolver doenças coronarianas e 22% o
risco de acidentes vasculares cerebrais quando associado ao uso de
contraceptivos orais.
Para as gestantes, fumar:
-
Aumenta em cerca de duas vezes a chance de abortar, de ter filho pramaturo ou com baixo peso.
-
Perder o bebê no período neonatal.
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