ENEM TRI: Teoria de Resposta ao Item
Muitos alunos se confundem com a nota obtida no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).
Esse fato ocorre devido a maneira de como as notas na prova são
calculadas. Ao contrário do que muitos alunos pensam, a nota no exame
não é somente a soma de todos os acertos obtidos em cada uma das
competências avaliadas – Ciências da Natureza e suas Tecnologias,
Ciências Humanas e suas Tecnologias, Linguagens, Códigos e suas
Tecnologias, Matemática, Códigos e suas Tecnologias e Redação. Muitos
estudantes se assustam ao verificar o resultado obtido no ENEM,
pois ficam confusos a respeito da nota atribuída a cada uma das
competências. Isso se deve ao fato do exame utilizar uma forma diferente
de avaliação – a Teoria de Resposta ao Item (TRI). A TRI não utiliza como cálculo da nota na prova somente o número de acertos obtidos pelo candidato, mas também a coerência que o participante obteve ao responder as questões do ENEM.
O modelo de avaliação da TRI utiliza três parâmetros para avaliar a qualidade do item: parâmetro de discriminação – poder que as questões possuem de diferenciar os alunos que dominam determinada habilidade dos que não dominam a mesma; parâmetro de dificuldade – as questões possuem diferentes níveis de dificuldade para avaliar os alunos nos mais variados níveis do conhecimento; parâmetro de acerto casual – representa qual é a probabilidade do aluno que acertou determinadas questões possuir ou não o domínio exigido nas mesmas.
No ato da correção da prova, as questões não são mais avaliadas separadamente, ou seja, elas não possuem um peso individual, mas sim, em conjunto. O resultado do aluno deve ser coerente, ou seja, o aluno que acertou as questões mais difíceis também deve acertar as mais fáceis, pois o conhecimento é cumulativo, sendo que para responder uma questão mais complexa, o candidato deve ter domínio de habilidades mais simples. Por outro lado, se o aluno acerta uma questão mais complexa, mas erra uma questão mais simples, a TRI avalia que houve uma incoerência nas respostas, considerando que o aluno chutou a questão. Com isso, a nota do mesmo no ENEM sofre um decréscimo.
Com essa forma de calcular, mesmo que um participante erre todas as questões, ele não terá nota zero. Semelhante a isso acontece para aquele participante que acerta todas as questões ou que acerta 50% delas. Isso se deve ao peso atribuído ao conjunto de questões.
A nota máxima de cada prova somente poderá ser divulgada após a correção de todas as provas. A nota de cada participante depende somente do seu conhecimento, sem considerar o desempenho dos outros candidatos. Mesmo que dois alunos tenham o mesmo número de acertos no ENEM, terá maior nota aquele que acertar as questões de maneira mais coerente.
A TRI é utilizada por exames internacionalmente conhecidos e que avaliam a educação de vários países, como o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa). A TRI também é utilizado no exame de proficiência em língua inglesa, o Toefl.
Quando se tem dois grupos de pessoas que devem realizar exames com questões diferentes e com o mesmo nível de dificuldade, a utilização da Teoria de Resposta ao Item (TRI) é fundamental, pois consegue selecionar um número de questões semelhantes.
O Programa Universidade para Todos (ProUni) é uma maneira dos alunos ingressarem em instituições de ensino superior privadas. As instituições particulares que participam do ProUni exigem que a média do aluno nas 4 competências do ENEM seja superior a 400 pontos e que a nota da redação seja superior a zero.
O Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) é uma maneira que o aluno possui para financiar seus estudos em instituições privadas de ensino superior. O FIES somente exige a participação no exame caso o aluno tenha concluído o ensino médio em ano posterior a 2010. Do contrário, o ENEM não é cobrado.
Além disso, algumas instituições públicas de ensino superior também utilizam o ENEM como uma fase ou como complemento da nota do vestibular.
Saiba mais em:
Entenda a TRI
A TRI avalia cada questão do ENEM como um item, sendo que o critério para o cálculo da nota consiste na resposta do aluno de acordo com o grau de dificuldade da questão. As questões do ENEM, antes de serem apresentadas aos candidatos no dia da prova, passam por uma avaliação em que são separadas de acordo com o nível de dificuldade. As mesmas são divididas em 3 grupos de acordo com a dificuldade. São eles: fácil, médio e difícil.O modelo de avaliação da TRI utiliza três parâmetros para avaliar a qualidade do item: parâmetro de discriminação – poder que as questões possuem de diferenciar os alunos que dominam determinada habilidade dos que não dominam a mesma; parâmetro de dificuldade – as questões possuem diferentes níveis de dificuldade para avaliar os alunos nos mais variados níveis do conhecimento; parâmetro de acerto casual – representa qual é a probabilidade do aluno que acertou determinadas questões possuir ou não o domínio exigido nas mesmas.
No ato da correção da prova, as questões não são mais avaliadas separadamente, ou seja, elas não possuem um peso individual, mas sim, em conjunto. O resultado do aluno deve ser coerente, ou seja, o aluno que acertou as questões mais difíceis também deve acertar as mais fáceis, pois o conhecimento é cumulativo, sendo que para responder uma questão mais complexa, o candidato deve ter domínio de habilidades mais simples. Por outro lado, se o aluno acerta uma questão mais complexa, mas erra uma questão mais simples, a TRI avalia que houve uma incoerência nas respostas, considerando que o aluno chutou a questão. Com isso, a nota do mesmo no ENEM sofre um decréscimo.
Com essa forma de calcular, mesmo que um participante erre todas as questões, ele não terá nota zero. Semelhante a isso acontece para aquele participante que acerta todas as questões ou que acerta 50% delas. Isso se deve ao peso atribuído ao conjunto de questões.
A nota máxima de cada prova somente poderá ser divulgada após a correção de todas as provas. A nota de cada participante depende somente do seu conhecimento, sem considerar o desempenho dos outros candidatos. Mesmo que dois alunos tenham o mesmo número de acertos no ENEM, terá maior nota aquele que acertar as questões de maneira mais coerente.
O surgimento da TRI
A TRI surgiu por volta dos anos 50, quando europeus e americanos começaram a questionar a forma de avaliação dos estudantes. Começou a ser utilizada no Brasil no ano de 1995, com o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Posteriormente, o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) passou a utilizar como método de avaliação a TRI, e por último, o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).A TRI é utilizada por exames internacionalmente conhecidos e que avaliam a educação de vários países, como o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa). A TRI também é utilizado no exame de proficiência em língua inglesa, o Toefl.
Quando se tem dois grupos de pessoas que devem realizar exames com questões diferentes e com o mesmo nível de dificuldade, a utilização da Teoria de Resposta ao Item (TRI) é fundamental, pois consegue selecionar um número de questões semelhantes.
A importância de obter uma boa nota no ENEM
O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) é uma das principais portas de entrada para as universidades públicas e particulares do país. O Sistema de Seleção Unificada (SiSU) utiliza a nota dos alunos no ENEM para ingresso nas instituições de ensino superior do país. Porém, é necessário que o aluno tenha obtido um bom desempenho no ENEM, suficiente para ter nota superior à nota de corte estipulada no sistema. Quanto melhor o desempenho do estudante, maiores as chances de ingressar em uma faculdade pública. Cada instituição coloca um peso nas diferentes áreas do exame, de acordo com os critérios de avaliação das mesmas.O Programa Universidade para Todos (ProUni) é uma maneira dos alunos ingressarem em instituições de ensino superior privadas. As instituições particulares que participam do ProUni exigem que a média do aluno nas 4 competências do ENEM seja superior a 400 pontos e que a nota da redação seja superior a zero.
O Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) é uma maneira que o aluno possui para financiar seus estudos em instituições privadas de ensino superior. O FIES somente exige a participação no exame caso o aluno tenha concluído o ensino médio em ano posterior a 2010. Do contrário, o ENEM não é cobrado.
Além disso, algumas instituições públicas de ensino superior também utilizam o ENEM como uma fase ou como complemento da nota do vestibular.
Saiba mais em:
Como obter uma boa nota no ENEM
- Procure fazer simulados que utilizam a TRI como método de avaliação;
- Fazer provas de anos anteriores também poderá auxiliá-lo a ter um bom desempenho no ENEM;
- Fique atento aos noticiários e acompanhe todas as novidades, pois o ENEM utiliza os conhecimentos gerais na elaboração das questões;
- Reserve um tempo para descansar e realizar atividades de lazer;
- Evite ficar agitado nos dias que antecedem o exame e leia tudo com atenção;
- Não se esqueça que o exame possui uma longa duração e que o nervosismo pode atrapalhar o seu desempenho.
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